sábado, 30 de junho de 2007
Poesia: FALTAM-ME PALAVRAS
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Crônica: Só, na noite.
O que mais temia na vida era ficar só, mas agora ansiava por momentos como este. Pensamentos confusos, sentimentos inexplicados rondavam sua cabeça. Não ficou admirado com o fato de não sentir ciúmes da mulher, de não querer saber onde estava ou com quem estava. Estava bem consigo mesmo, e isto era o que importava. Algo de sublime possuía sua alma, algo que não conseguia descrever ou entender. Afastou a lógica e a racionalidade e simplesmente degustou aquelas horas na noite adentro. Só, na noite.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Um encontro com o passado
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Nota Curta
Dicas da Dani: Kings of Tomorrow
Antes de mudar de assunto
O Brasil tem mais uma oportunidade para crescer e acelerar o desenvolvimento econômico. O modelo a ser seguido é o chileno, e não o venezuelano, boliviano ou argentino.
Aparelhar o Estado com o inchaço da máquina pública, criação de cargos de confiança e possibilidade de empregar companheiros só vai levar ao aumento do gasto do público pressionando a necessidade de maior receita. Traduzindo: aumento de carga tributária, a perenização da CPMF (que de provisória só tem o nome) e socialização dos custos previdenciários com aumento das contribuições.
O Brasil não precisa pensar em salvar o Mercosul, o Brasil tem que adotar uma política externa de seu interesse e não de interesse dos outros. Acordos bilaterais vão ajudar o país a crescer e a gerar riqueza. Só que os nossos líderes ainda olham para a área externa como se estivéssemos no século passado.
Prometo voltar - hoje ainda - com assuntos mais interessantes e menos indigestos.
terça-feira, 26 de junho de 2007
Privacidade e Delinquência
O jornal Estado de São Paulo traz a seguinte manchete hoje: “Polícia Federal diz que delinqüente não tem direito a privacidade”.
Notem que agora a Polícia Federal decide quem é inocente ou culpado, esquecendo que existe um Poder Judiciário, uma Constituição Federal e que vivemos num Estado de Direito, pelo menos supostamente.
Outro exemplo é a postura do Ministro Marco Aurélio Garcia que voltou a defender o pagamento de dízimo ao PT mesmo depois que o Tribunal Superior Eleitoral decidiu que o dízimo é ilegal. Vejam só: um Ministro de Estado defende uma conduta ilegal ou a desobediência à uma decisão judicial. Não seria ele um delinqüente na visão da Polícia Federal e, portanto, deveria ter seu direito fundamental à privacidade defenestrado?
Se um ministro defende de forma aberta o desrespeito à lei e às decisões judiciais, como pode o Estado exigir que o cidadão cumpra seus deveres e obrigações? Por que a Polícia Federal não investiga o Sr. Renan Calheiros e seu gado excepcional?
Preocupa-me, nesta estória toda, a forma como surge um estado policialesco de forma silenciosa e sem alarde – corporificado na Polícia Federal – e como há uma campanha de desmoralização de determinadas instituições no país, campanha esta que visa primordialmente o fortalecimento do presidente.
Pensem apenas nas figuras que foram objeto de escândalos, eficientemente afogados, tais como Waldomiro Diniz, Marcos Valério, Zé Dirceu, Delubio Soares e tantos outros.
Os fatos vão surgindo e o projeto de poder do PT vai se revelando.
domingo, 24 de junho de 2007
Poesia: Vinicius de Moraes
Eu busquei encontrar naextensão um caminho
Um caminho qualquer para qualquer lugar.
Eu segui ao sabor de todos os ventos
Mas somente a extensão.
Chorei. Prostrado na terra eu olhei para o céu
E pedi ao Senhor o caminho da fé.
Noites e noites foram-se em silêncio
E somente a extensão.
Quis morrer. Talvez a terra fosse o único caminho
E à terra me abracei esperando o meu fim
Porém tudo era terra e eu não quis mais a terra
Que era a grande extensão.
Quis viver. E em mim mesmo eu busquei o caminho
Na ansiedade de uma última esperança
Eu olhei - e volvi à extensão desesperado
Era tudo extensão.
Tudo neles é a paralisação da dor no paroxismo
Tudo neles é a negação do anjo... ...são os Inconsoláveis
- Águias acorrentadas pelos pés.
(As Coisas do Alto. São Paulo : Companhia das Letras, 1993, p. 33)
sábado, 23 de junho de 2007
Mudanças e novos ciclos
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Dicas da Dani: Gotan Project
Deixo-os com Mi Confesión e Diferente.
O Óbvio Ignorado
Então, Sr. Ministro, vou lhe dar uma explicadinha de como as coisas funcionam no setor privado. Setor Privado? Sim, Ministro, aquele setro do país que trabalha sem estabilidade de emprego, que não pode fazer greve de 90 dias, que tem que pagar uma carga tributária escorchante sem receber nada em troca, que levanta cedo e vai dormir tarde, que enfrenta a burocracia e a preguiça de um outro setor chamado público.
No setor privado, que gera riqueza para o país e paga o seu salário, prosperidade significa investimento, significa arriscar, significa planejar e agir. Agir, Ministro. Se ninguém no Governo é competente para resolver o problema do caos aéreo, contrate alguém que seja ao invés de chamar uma companheira que prefere relaxar.
O óbvio desta declaração é que o Governo não tem planejamento, não sabe para onde vai, apenas curte o gosto do poder e da autoridade.
O óbvio desta bagunça é que prosperidade gera gargalos e gargalos matam a prosperidade. Não se assustem com o apagão de energia que virá em poucos anos. O óbvio, Ministro, é que se não tivesse havido privatização - aquela que os Senhores tanto criticam - hoje não teríamos telefonia confiável.
O óbvio é que é preciso trabalhar para resolver o problema. Sim, trabalhar!!!! Eu sei que cansa, que é difícil, mas é isto que o setor privado faz no Brasil, ainda que o Governo atrapalhe.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Fim do outono
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Crônica: Quer dançar?
Pacientemente, Eduardo esperou que ela ficasse sozinha. Queria ter certeza de que ela não estava acompanhada. A amiga deixou-a na mesa e ele foi ao seu encontro. Estava distraída quando perguntou:
- Quer dançar?
- Vou pisar no seu pé. – respondeu rindo. Estou meio altinha com estas taças de Prosecco.
- Não me importo, desde que dance comigo. Fique tranqüila que não vou deixar você cair. – retrucou com um sorriso correspondido com um olhar que dizia que ela estava contente de encontrá-lo.
Estendeu a mão e conduziu-a à pista. Dançaram uma, duas, três músicas sem trocarem qualquer palavra. Eduardo sentia seu coração acelerado, o perfume suave inundava suas narinas, o toque das mãos, o cabelo que roçava seu rosto, tudo aquilo fez com que esquecesse por completo tudo à sua volta. Sabia que aquele momento iria se eternizar em sua memória com todos os pequenos detalhes, queria que o tempo parasse, que todos sumissem e que a música nunca cessasse. Queria ficar dançando com ela, coladinho, para sempre. Palavras não eram necessárias e ele tinha certeza de que ela era capaz de ler seus pensamentos e adivinhar o que se passava no seu interior.
- Está vendo como não pisou nos meus pés. – disse ele.
Ela colou seu rosto no dele, aproximou-se mais e suspirou. Um desabafo que deixava transparecer a tristeza que havia detectado no sorriso disfarçado.
A música vinda do despertador acordou-o. Jogou as pernas para fora da cama e viu-se num quarto vazio, despertado do sono da noite. Queria voltar a dormir, queria voltar a sonhar, queria que o sonho continuasse.
terça-feira, 19 de junho de 2007
Poesia: MÁSCARAS
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Ruth Rocha e literatura infantil
Outsider no São Paulo Fashion Week
Fui ao São Paulo Fashion Week na tarde de ontem. Um novato, mas curioso, fui ver pessoalmente o que este evento tem de tão especial. Não fui de bicão, pois tinha convites para o desfile do português Miguel Vieira (fotos que ilustram o post). Confesso que não me senti um estranho fora do ninho, mas a muvuca e os tipos que circulam é bem divertido.
Seguindo o conselho de frequentadoras do evento, fui de táxi até o prédio da Bienal, no Parque do Ibirapuera. Bem tranquilo de chegar, já que o desfile era às 16:30, ou seja, o segundo desfile do dia. A Bienal ainda estava meio vazia e circulei pelo prédio, tomei um café. Não me aventurei nos lounges, salas de diversos patrocinadores e revistas de moda espalhados pelos 2 pavimentos da Bienal. Todos tinham seguranças na porta e não estava disposto a ter que me explicar para segurança para conseguir dar uma olhadinha.
A Natura montou um redário no primeiro pavimento. Bem, o que é um redário? Um local onde foram penduradas redes para descanso e a empresa aproveitou para divulgar seus produtos ecologicamente corretos. Aí eu aproveitei: estiquei-me numa rede e fiquei folheando o jornal do SPFW com informações sobre o evento.
Hora do desfile, dirijo-me à Sala 1, no térreo. Pequena fila para entrar, mas tudo muito bem organizado, lugares marcados na sala de desfile, um monte de fotógrafos quando chega algum famoso, mas tudo tranquilo. 35 minutos de atraso e o desfile começa. Ritmo alucinante. Modelos (homens e mulheres) entram na passarela rapidamente, chegando a ter 3 modelos ao mesmo tempo na passarela. Quanto tempo dura um desfile? 10 a 15 minutos. Isto mesmo, só isso. No final, o estilista entra e todos aplaudem.
Na minha opinião de outsider, ou não-fashionista, para usar o jargão do mundinho, achei o desfile morno, sem empolgação. Tudo em branco, preto e prateado. Monocromático, mas chique. E minha análise se esgota aqui. Li os comentários dos desfiles no site da Gloria Calil e tem que ser muito entendido para escrever sobre o assunto, então não me aventuro.
Achei divertido e algo diferente. Para quem assistiu ao filme O Diabo Veste Prada, há uma cena em que Meryl Streep explica a importância da indústria da moda e dos desfiles. Trata-se de antecipar tendências, de perceber o que estará nas vitrines e no vestuário das pessoas nos próximos meses. E antecipar tendências e movimentos faz parte da vida das pessoas. Este é o ponto que talvez mais me interessou ao ir ver um desfile: tentar perceber tendências, ver coisas novas e abrir a cabeça um pouco.
Sou curioso e, ainda que desconfiado de inovações muito revolucionárias, gosto de estar bem informado. Afinal, este blog procura olhar para a frente e não para trás.
sábado, 16 de junho de 2007
Dicas da Dani: Insônica
Formada em julho de 2003, a banda paulistana tem um eclético repertório de pop e rock, composto por mais de 100 músicas, que vão desde clássicos até canções de grupos e músicos contemporâneos .
A experiência dos integrantes, que contam com mais de 10 anos de estrada, inclui jingles profissionais, ensino de instrumentos e acompanhamento musical em gravações e shows de artistas, além de apresentações em lugares como Charles & Edward's, Córcoran´s Irish Pub, A Lanterna, Vera Cruz, Miscelânea, Blue Note, Vitória Pub, Aeroanta e DamaXoc.
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Espírito Crítico e Liberdade de Imprensa
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Pausa para rir
Sobre a frase brilhante de nossa Ministra do Turismo dei uma palhinha ontem - antecipando o noticiário da noite, como é o espírito deste blog - e vou abordar a questão de outro ponto de vista mais tarde, com mais tempo para escrever. Acho que o grave não é frase dela, mas o descaso, a mensagem subliminar que vem com um comentário entremeado com uma gargalhada. Em outras palavras, ela disse a todos os brasileiros: Apertem o botão do Fo.....-se!
No meio à indignação, vamos rir. Ao invés de deixar um comentário no blog da Simone, vou sugerir que leiam o post dela sobre o Business Bingo. Achei divertidíssimo! Lanço aqui uma campanha: vamos mudar o Business Bingo para o Bingo dos Aeroportos. Ao invés de usar palavras usadas em reuniões de negócios, poderíamos incluir palavras como atrasado, cancelado, filas no check-in, overbooking, infraero informa etc.
Isto seria uma ótima distração para os passageiros que ficam horas e mais horas esperando nos nossos aeroportos, enquanto o Presidente acha que a culpa é da imprensa.
Volto depois.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Não posso ficar quieto!
E agora, a Ministra usa a brilhante frase de Paulo Maluf.
Quero ver o que o Reinaldo Azevedo vai falar do assunto. Vai ser divertido.
Mexendo nos links
O primeiro deles é o blog Do Avesso, editado pela Nilza. Um blog de poesias e excelentes textos. Este blog eu não descobri, ela me descobriu primeiro e fui visitá-la. Gostei e divido com todos.
A outra novidade é o blog Papos Culturais, dos jornalistas cariocas Katia Barros, Michele Rangel e Jayme Rocha. Textos bem pesquisados e bem elaborados que tratam de cultura, principalmente cultura popular e folclore. A coluna do Jayme Rocha lança um olhar diferente sobre o Rio de Janeiro, sugerindo passeios e lugares para visitar. Para quem não é carioca, ou mesmo para quem mora no Rio, é uma ótima sugestão para novas aventuras e descobertas.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Crônica: Carta a uma amiga
Querida amiga,
Sinto que preciso te dizer algumas coisas neste teu aniversário. Coisas estas guardadas dentro de mim e que borbulham no meu interior prontas para ganhar vida. Redescobri a poesia da vida com você. Seu jeito, seu olhar, sua voz, seu sorriso, seu carisma mudaram minha vida de uma forma tão delicada, sutilmente feminina, carinhosa. Naturalmente você me fez perceber as coisas, sem imposições, simplesmente sendo você. E quando me dava conta, uma implicância já havia desaparecido, um momento que passaria despercebido marcou-me de forma inesquecível, um simples encontro para um café cravou na minha alma um sentimento novo.
Você trouxe música de volta aos meus dias, adivinhando meus gostos, falando com palavras em forma de canções. Música que me faz sorrir e leva meu pensamento a viajar para junto de ti.
Sim, minha amiga, você é a culpada por tudo isto. Somente coisas boas que sem você não teriam acontecido.
A magia da amizade transforma até os corações mais gelados, mais frios, mais indiferentes. E esta magia faz acender no coração empedernido o calor da brasa. A pedra se torna fonte de vida e de luz. O coração se transmuda em algo divino, compartilhando do amor maior.
Minha amiga, sou-lhe eternamente grato e eternamente endividado por terdes feito tudo isto por mim, ainda que sem querer, ainda que sem notar.
Sei que não detenho a mesma magia, que não sou capaz de estampar um eterno sorriso no teu rosto, mas sempre vou tentar, pois uma amiga como você é muito valiosa. Feliz Aniversário.
Um beijo carinhoso,
Releu a mensagem. Achou-a muito intensa, muito sincera. Desistiu de mandá-la. Marcou o texto e apagou a mensagem. Começou de novo e escreveu algo que pensava ser mais condizente com seu estilo.
Professor em fim de semestre
sábado, 9 de junho de 2007
Poesia: ALMA ILUMINADA
ALMA ILUMINADA
Alma iluminada pela luz da lua
Luzeiro que me guia na noite enevoada
E aqueces meu coração
E alumias meus passos.
Alma radiante que transborda alegria
Ainda que escondida
Ainda que discreta
Perceptível apenas ao olhar mais atento,
Ao ser mais sensível
Ao espírito mais observador.
Pedra preciosa em forma bruta
Que descortina com o nascer do sol
E reflete a luz e a cor com teu olhar
De uma alma valiosa, sem preço
Mulher desenhada com atenção
Nos menores detalhes
Sem reparos ou rebarbas
Pura e perfeita
Encanto e magia em forma humana,
Em forma feminina.
Se perfeição existe, ela é você.
(RLBF - 8/06/07)
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Poesia: Carlos Drummond de Andrade
POESIA
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(Sentimento do Mundo. 7a. ed. Rio de Janeiro : Record, 1999, p. 47)
Há momentos em que a poesia silenciosa, a alegria transbordante, de um simples e banal momento, de um telefonema feliz depois de ganhar um presente inundam a vida inteira. Momentos que se congelam na memória para a posteridade, para na companhia de uma noite de lua cheia, ou ao som de uma canção que mexe com a alma, sorrir e relembrar....relembrar e sorrir...levitar na solidão que não é solidão, é companhia distante, é companhia silenciosa, é sussurro que faz a vida valer a pena.
Campeão de audiência
Para quem gosta de crônicas, acrescentei o blog da Manuela Alves nos links. Textos muito bons que me fazem pensar e acabam por contribuir com a temática das minhas crônicas também.
Jogo apenas mais água no feiijão e requento o assunto já discutido, não para encher linguiça, mas para não ser pesado nesta 6a. feira de muito sol e céu azul em São Paulo. E este fim de semana tem que ser de alegria para uma amiga que aniversaria e dou minha contribuição com textos leves, já que humor não sei escrever. E eu? Eu estou fazendo uma pausa na rotina de trabalho no escritório.
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Feriado em ritmo lento
Lula e Vavá
Manchete de jornal de São Paulo ontem: "Lula sabia sobre batida na casa do Vavá.
Vavá é irmão do presidente Lula e está sendo investigado por tráfico de influência. A manchete, de duplo sentido, faz rir. Lula deveria saber das 2 batidas na casa do Vavá: a policial e a feita com cachaça. Desta última, ele não só sabia como já teve ter provado muito.
Depois ele diz que não sabe de nada, mas da cachaça ele sabe!
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Meio Ambiente: fazendo minha parte
Acho fundamental educar, desde pequeno, e ensinar a importância de não jogar lixo na rua, de reciclar, de economizar água, luz, e por aí vai.
Aqui em São Paulo, há postos eficientes de coleta de lixo para reciclagem nas lojas do Pão de Açucar. É uma parceria do Pão de Açucar com a Unilever e beneficia uma cooperativa de recicladores. Separo o lixo durante a semana e todo sábado de manhã levo o lixo para reciclagem. Torna-se algo lúdico e divertido, o que torna o processo educacional das crianças mais fácil.
Faço minha parte e não gosto de ficar fazendo terrorismo com aquecimento global.
terça-feira, 5 de junho de 2007
Dicas da Dani: Maná
segunda-feira, 4 de junho de 2007
Nova onda da Literatura Latino-americana
Compensação
Assim, saí de casa bem cedo com uma deliciosa temperatura de 8 graus!
domingo, 3 de junho de 2007
Pêndulo
Numa extremidade da trajetória, fecho-me em mim mesmo, como concha. Emudeço e busco a solidão, momentos de reflexão, refugio-me nos meus livros, vivendo os sonhos e aventuras de personagens mais corajosos, mais valentes, mais bonitos, mais inteligentes, mais criativos do que eu. Fico à deriva, deixando que os momentos da vida me guiem e conduzam meu caminho, por tormentas e ao lado de precípicios, passo ante passo. O destino toma as rédeas de minha vida e me conduz. Na cegueira causada pela noite, os passos são curtos e titubeantes. Não há luz, mas o movimento continua, esperançoso de que a noite sempre acaba, pois um novo alvorecer está próximo. A neblina se dissipa, queimada pelo sol da manhã na fase descendente da trajetória do pêndulo.
Começa a bonança, os campos verdes com orvalho da manhã, o mar calmo para navegar, a correnteza do rio que segue a nosso favor, brisas suaves que somente aliviam o calor da viagem. Não chego à euforia desvairada, mas aprecio estes momentos de sublime paz, não entediado, mas com um certo receio de que tudo é passageiro e aflijo-me com mudanças e o que futuro me prepara. Ganho velocidade e avanço com determinação, sem olhar para trás, livre das amarras e de pesos mortos, que cortados, deixei pelo caminho. Mas sei que em breve o pêndulo iniciará sua trajetória descendente, qual as estações do ano, depois do verão vem o outono e o inverno....mas não há inverno que sempre dure, pois sucede-lhe a primavera.
Sigo como passageiro, mas tenho uma vontade cada vez maior de interromper a trajetória do pêndulo e mudar seu rumo, mudar o rumo da vida.
sábado, 2 de junho de 2007
sexta-feira, 1 de junho de 2007
Monteiro Lobato e Meio Ambiente
Curtas para começar
Sei que já sabem, mas não custa esclarecer que para ler os comentários é só clicar no link no final do post.
Mudando de assunto, falamos aqui que o dólar estava em queda livre. Fechou ontem a R$ 1,92, o nível mais baixo desde 2000. Eu avisei!