MÁSCARAS
Não se engane com meu riso fácil
É simples máscara social
Persona vivida e encenada
Vivida sem ensaio
Para disfarçar e esconder
A dor nas profundezas do ser
A tristeza que me assola
E me derruba e me conduz
Que seria incompreendida pelo mundo
Mundo egoísta e indiferente
Indiferente ao sentimento
Que gira ao redor de egos
Egos grandes e obesos
Egos cegos e arrogantes
Egos e mais egos.
Quão diferente seria o mundo sem máscaras
Sem egos, sem fantasias, sem falsidade.
Quão diferente seria o mundo com um olhar,
Um olhar penetrante e transparente
Que vê tudo sem máscaras.
(junho 2007)
4 comentários:
Que poesia profunda e verdadeira, Renato!
Muitas vezes somos obrigados mesmo a usar máscaras para sobreviver nesse mundo insano e cruel.
A verdade e transparência nos torna mais belos, porém vulneráveis.
Uauuuuuuuuuuuuuuuu..!!
Muito bom seu poema. Sim. Como seria nosso mundo sem máscaras? Sem o nosso eu dizendo e escrevendo tudo que sente?? A verdade sem vestes?
Lindo!!!
Beijos
Caprichou!
Ah, máscaras...suspiro...não gosto, mas confesso que tb muitas vezes sou obrigada a usar...
Nos mostrar demais tem suas desvantagens, mas qual o sentido de se esconder atrás de algo que na verdade não é?
Proteção?
Talvez...mas e o gosto de arriscar e dar certo?
Lá vem como sempre o "se", rs.
Gostei da foto tb.
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