Como o tempo passa rápido! Faz 10 anos que morreu Paulo Francis. A imprensa brasileira perdeu um jornalista insubstituível. Seu estilo, por vezes arrogante, ferino e desbocado ganhou admiradores e desafetos. Era impossível dar uma de tucano e ficar em cima do muro com os artigos do Paulo Francis.
Assistia com prazer ao programa Manhattan Connection quando Paulo Francis era vivo. Depois de sua morte, o programa perdeu a graça. Bem que o Diogo Mainardi tenta seguir seus passos, mas Paulo Francis era Paulo Francis.
Um homem de vasta cultura, um intelectual no melhor estilo, e que não tinha papas na língua. Se achava o escritor medíocre, dizia com todas as letras. Se gostava, elogiava de forma única.
Assistia com prazer ao programa Manhattan Connection quando Paulo Francis era vivo. Depois de sua morte, o programa perdeu a graça. Bem que o Diogo Mainardi tenta seguir seus passos, mas Paulo Francis era Paulo Francis.
Um homem de vasta cultura, um intelectual no melhor estilo, e que não tinha papas na língua. Se achava o escritor medíocre, dizia com todas as letras. Se gostava, elogiava de forma única.
Daniel Piza escreveu ontem no Estadão um artigo lembrando Paulo Francis. Mencionou algo de passagem que me chamou a atenção. Paulo Francis usava muito a onomatopéia em seus artigos. Sempre terminava com um "waal", sua assinatura característica. Em seu artigo, Daniel Piza diz: "Tudo isso era banhado no humor carioca dos bons tempos, debochado e onomatopaico (pfui, sifu, duca), e dava um resultado que ninguém pode repetir."
Ainda que os mais novos não tenham tido a oportunidade de ler Paulo Francis, fica aqui a dica e a sugestão para uma leitura que sempre provoca.
Quem tiver interesse, segue o link do artigo de Daniel Piza:
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