Mudemos de estação. Da noite para o dia, com um pouco de poesia. Fez-se a luz, com um raio de sol, com um olhar, com uma palavra amiga. Veio a inspiração no almoço solitário e aqui reproduzo.
FAGULHA
Queima em brasa acesa
A chama que dança internamente
Ruborizada de calor
Iluminando minhas entranhas
Transbordando pelo meu olhar
Contagiado pelo teu ser
Não há noite que esconda esta luz
Não há água a que este fogo sucumbe
Não há vento que assopre e apague
Não há silêncio que emudeça o crepitar
Pulsa o coração
Incandescente
Aceso
Vibrante
Pulsa todo o meu corpo
Incendiado por uma fagulha
Debalde lutei
Entreguei-me por inteiro
Ao sentimento irresistível
Alma contaminada
Por uma faísca de amor
(RLBF)
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