VAGANDO
Amor platônico?
Meu espírito vaga sem rumo
Em busca do que tenho
Do que não me falta
Entediado
Navego pela vida
Pelas ruas
Pelas esquinas
Sonhando um devaneio
Surreal
Jogo mental que distorce a realidade
E fulmina-me na inércia
Contemplo o nada
Olhar distante
Corpo Presente
Alma ausente
O que me acometeu?
O que me tomou?
O que me faz sofrer?
O que me faz sorrir?
Sigo vagarosamente
Sem olhar
Tateando o que me cerca
Passos lentos, pífios
Sem atitude
Passivo
Passageiro da vida.
(O poema é de autoria do autor do Blog. Podem copiar, mas favor citar o autor.)
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