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quarta-feira, 29 de junho de 2016
Quebrando barreiras
O vídeo é extramente ilustrativo e quebra barreiras do pensamento chapado que vem ganhando espaço em mentes obtusas.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Um atentado à liberdade de expressão
O jornal francês Charlie Hebdo sofreu um ataque terrorista no dia 7 de janeiro de 2015 com a morte de 12 chargistas e profissionais que ali trabalhavam. O ataque gerou uma comoção mundial tanto em relação ao fato de tratar de um ataque terrorista, como ao fato simbólico de se tratar de um ataque à liberdade de expressão, conceito tão importante e fundamental para as verdadeiras democracias ocidentais. Ponho ênfase na palavra verdadeira, pois há inúmeros regimes que se passam por democráticos, mas na verdade não o são, como a Venezuela, por exemplo.
Li diversos artigos sobre o atentado, opiniões das mais variadas e de correntes opostas antes de escrever este post. Escrevi, corrigi, apaguei. Escrevi de novo, repensei e novamente apaguei. Tinha desistido de opinar sobre o tema, mas hoje pela manhã veio-me a necessidade de não me calar.
Eu não sou Charlie e não concordo com a linha editorial adotada pelo jornal. O Charlie era antes de tudo um jornal panfletário de anarquistas que não respeitam nada, não importando se o assunto é religião, política, esportes, filosofia, literatura. Achavam-se todo poderosos, acima do bem e do mal e é exatamente neste ponto que reside o erro. A liberdade de expressão é garantia fundamental, mas não é um direito ilimitado.
O Charlie, na minha modesta opinião, ultrapassa a fronteira da liberdade de expressão protegida como direito humano, para invadir o campo da calúnia, da injúria, da difamação, do achaque descarado. E um estado de direito não pode amparar tal conduta.
Não estou a justificar o ataque terrorista, pois a violência não se justifica em hipótese alguma, salvo nos casos de legítima defesa e estado de necessidade. Mas parece-me que houve exagero no conteúdo do Charlie a ponto de perder a credibilidade, a ponto de acirrar ainda mais a intolerância. Em outras palavras, a conduta do Charlie foi um tiro pela culatra. Alegava proteger a liberdade de expressão, mas suas ações provavelmente terão consequências em sentido contrário.
É notório que os regimes islâmicos são mais conservadores e com viés mais intolerante. Não é possível compreender a lógica islâmica sob o ponto de vista ocidental. O sistema erige-se com base em princípios muito diversos dos princípios ocidentais. O que é preciso - e isto é fundamental - é garantir que os princípios ocidentais e os direitos fundamentais não sejam diluídos ou contaminados pela intolerância.
E quando me refiro a intolerância, é importante que olhemos para dentro do nosso país. A liberdade de expressão e de opinião deveria garantir que eu pudesse ler Monteiro Lobato sem ser rotulado de racista. A liberdade de expressão e de opinião deveria garantir que eu expusesse uma opinião contrária ao casamento civil de pessoas do mesmo sexo sem ser considerado homofóbico. A liberdade de expressão precisa garantir o direito à crítica, o direito a expor ideias de forma clara sem a censura do politicamente correto!
O nosso país tem se tornado intolerante com as ideias que fogem do lugar comum. O direito à crítica tem sido sufocado e esta conduta é um sinal claro de intolerância, um sinal claro de que a liberdade de expressão sofre ameaças no nosso suposto regime democrático.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Primeiro de Abril
Verdades que poderiam ser mentiras (notícias de hoje):
- Dilma cria o 39o. ministério no governo federal.
- Rendimento dos alunos de matemática piora entre o 5o. e o 9o. ano. MEC minimiza queda e afirma que as perspectivas são positivas.
- Rondônia supera Pará no número de mortes por disputas de terras.
- Inflação dos alimentos afeta mais a baixa renda.
Mentiras que poderiam ser verdades (manchetes de um sonhador):
- PEC que reduz número de deputados e senadores é aprovada no Congresso Nacional.
- ENEM deve ser extinto, após desempenho excelente dos alunos em redação.
- Paulo Maluf reconhece que dinheiro nas Ilhas Jersey é fruto de desvio de recursos durante suas gestões.
- Coreia do Norte destrói todos seus mísseis e assina tratado de paz com a Coreia do Sul.
- Inflação deve ficar abaixo do piso da meta pela primeira vez.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Fidel se fue. E a liberdade?
Fidel Castro, o último baluarte de um regime ultrapassado, autoritário e ditatorial, renunciou à presidência de Cuba. Não vou usar meias palavras, nem tampouco dar uma de politicamente correto. O regime imposto pela revolução cubana é uma afronta à liberdade.
Muitos dirão que Cuba tem um excelente sistema de saúde. E o que mais? Belas praias para os estrangeiros, pois os cubanos não podem frequentá-las. Que adianta ter saúde pública decente, mas não ter o que comer, o que vestir, onde morar?
O sistema cubano é um sistema onde o proletariado é oprimido, vigiado, tolhido de seus direitos fundamentais, tudo em face de uma classe dominante opressora. Estou usando os termos que os companheiros tanto gostam. A classe dominante são os heróis da revolução encabeçados por Fidel e seus aceclas.
O vídeo da BBC mostra estudantes cubanos questionando o presidente do parlamento sobre o porquê de não poderem viajar para fora do país. Um cubano não pedir visto para viajar. Ou melhor, pode, mas se o visto for recusado, ele entra numa lista negra e passa a ser um potencial fugitivo da ilha, uma ilha que é uma prisão no Caribe para muitos de seus moradores.
O regime cubano não respeita a liberdade de expressão, impõe a censura e fuzila todo aquele que se manifeste de forma contrária às idéias da revolução. E alguns "intelectuais" brasileiros apóiam tais posições.
Torço - sem muita esperança - que agora haja liberdade em Cuba.
Postado por
Renato
às
9:59 AM
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segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Cala boca, Chávez!
O Rei Juan Carlos não se conteve e soltou um sonoro "Cala boca, Chávez!" durante uma sessão da Cúpula Ibero-Americana de Líderes no Chile.
Achei deliciosa a cena. Finalmente alguém teve coragem de dizer algumas poucas e boas para aquele fanfarrão. Só por que ele é presidente de um país, não tem o direito de chamar outros de fascistas (Chávez chamou o ex-primeiro ministro espanhol Aznar de fascista). Um líder tem que saber aceitar opiniões diversas com respeito, coisa que Chávez não sabe.
E a macacada latino-americana saiu em defesa de Chávez.
Apenas uma pergunta para reflexão: se as empresas espanholas pararem de investir na América Latina, quem vai investir? O novo xeque do petróleo?
Vejam o que está acontecendo na Bolívia. Tocou a Petrobrás para fora e agora não tem dinheiro para aumentar a produção de gás. E quem vai sofrer as consequências da incompetência e da moleza do governo brasileiro vai ser o cidadão que investiu no gás como combustível. Fica a triste lição: não dá para confiar no governo.
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