(Foto do extraída do site Ana Carmen)
Foi com a mãe aproveitar a tarde de sábado, estranhamente quente para o final de inverno, e dar um passeio no shopping. Só as duas, com tempo para ver as vitrines, lojas, experimentar roupas e conversar. Programa de mulher, sem companhia dos homens, o que aliás tinha o costume de deixar estes passeios meio atribulados. Melhor assim, só as duas.
A tarde passou rápido e as vitrines se sucediam com uma certa semelhança de modelos, estampas e cores. A moda do verão já preenchia os manequins expostos, todos com cores vivas e apropriadas ao calor. Foi então que Mariana percebeu que ele estava certo, ele tinha razão: ela era uma mulher que antecipava tendências. A infinidade de bermudas para mulheres, que davam o tom do visual feminino de verão, havia sido o traje escolhido por ela para a festa de fim de ano da empresa em que trabalhava. Só que isto tinha sido no ano passado. Ela havia acertado de novo, estava à frente das amigas, o que causava uma certa inveja silenciosa.
Ela sempre acertava, mas nunca dera muita bola para isto. Achava que tinha bom gosto, mas nunca se considerara antenada. Com sapatos, sim, algo que adorava. E que mulher não gosta de sapatos, pensou e olhou para sua sandália baixa com strass nas tiras, do jeito que ela sabia que ele gostava. Mas ele tinha razão. O estilo casual e elegante dela era antenado. Engraçado como ele sabia, como ele deduzia certas coisas sobre ela sem nunca terem ido juntos a um shopping ou nunca terem ido fazer compras. Ele a conhecia mais por fotos do que através de encontros pessoais, e mesmo assim, ele aos poucos decifrava seu jeito, seu modo de ser, seu estilo. E ele não escondia que gostava dela do modo como ela era, sem críticas, sem reparos.
Mariana deliciou-se com aquela descoberta. O sorriso brotou de forma espontânea, outro aspecto dela que ele também adorava. A mãe, com o rabo de olho, notou o rosto da filha brilhar, e com a peculiar sabedoria materna não disse nada. Mas ela também sabia, ela sempre sabia.
A tarde passou rápido e as vitrines se sucediam com uma certa semelhança de modelos, estampas e cores. A moda do verão já preenchia os manequins expostos, todos com cores vivas e apropriadas ao calor. Foi então que Mariana percebeu que ele estava certo, ele tinha razão: ela era uma mulher que antecipava tendências. A infinidade de bermudas para mulheres, que davam o tom do visual feminino de verão, havia sido o traje escolhido por ela para a festa de fim de ano da empresa em que trabalhava. Só que isto tinha sido no ano passado. Ela havia acertado de novo, estava à frente das amigas, o que causava uma certa inveja silenciosa.
Ela sempre acertava, mas nunca dera muita bola para isto. Achava que tinha bom gosto, mas nunca se considerara antenada. Com sapatos, sim, algo que adorava. E que mulher não gosta de sapatos, pensou e olhou para sua sandália baixa com strass nas tiras, do jeito que ela sabia que ele gostava. Mas ele tinha razão. O estilo casual e elegante dela era antenado. Engraçado como ele sabia, como ele deduzia certas coisas sobre ela sem nunca terem ido juntos a um shopping ou nunca terem ido fazer compras. Ele a conhecia mais por fotos do que através de encontros pessoais, e mesmo assim, ele aos poucos decifrava seu jeito, seu modo de ser, seu estilo. E ele não escondia que gostava dela do modo como ela era, sem críticas, sem reparos.
Mariana deliciou-se com aquela descoberta. O sorriso brotou de forma espontânea, outro aspecto dela que ele também adorava. A mãe, com o rabo de olho, notou o rosto da filha brilhar, e com a peculiar sabedoria materna não disse nada. Mas ela também sabia, ela sempre sabia.
Um comentário:
Adorei a crônica, parabéns!
Mulher antenada é das que eu gosto, riso.
Postar um comentário