A vida é feita de capítulos. Alguns recheados, outros mal redigidos, outros inacabados. Muitos redigidos com capricho e letra de caligrafia. Poucos com garranchos e hieróglifos ininteligíveis, que na verdade procuramos esquecer. Capítulos ainda por escrever sem sabermos ao certo quantos serão. Recebemos folhas avulsas, que vão sendo preenchidas e depois esperam para ser encadernadas numa bela capa.
O primeiro capítulo é o das memórias mais enevoadas. A infância passa rápido e mal recordamos da maioria das coisas. Tudo parece grande, tudo parece demorar – principalmente quando se quer um brinquedo. Brincadeiras e descobertas, e não raro, algumas cicatrizes físicas. O tombo da bicicleta, um braço quebrado, a queda da árvore, o joelho ralado. Estas lembranças ficam marcadas e podem sempre ser descritas em detalhes. O tempo não afeta nossa memória destas marcas.
Sucede-se, então, o capítulo da adolescência. Tumultos e revoltas, hormônios em ebulição. O sorriso daquela menina deixa de ser um mero sorriso, os pais passam a nos envergonhar, algumas discussões se tornam mais freqüentes. Tudo se resolve e tudo se amaina quando chega a faculdade. Nesta hora, a responsabilidade bate à nossa porta e inicia-se o capítulo mais longo, mais rico de memórias, de sentimentos, de lágrimas, de alegrias.
Estes capítulos formam toda uma enorme seção ou talvez alguns tomos de páginas. E sem dúvida, haverá páginas de perdão, páginas de tristeza, páginas de vitórias e alegrias, páginas esquecidas e outras apagadas. Estas páginas todas costuradas por um pano de fundo que permeia toda esta fase e nos acompanha sempre: os pais e os amigos.
Nunca falham e sempre haverá uma linha ou duas dedicadas a eles. Invisíveis? Por vezes, mas sempre presentes a um simples pedido de colo ou de carinho. Talvez não tenham um capítulo próprio, mas sem eles, não seríamos o que somos hoje.
O primeiro capítulo é o das memórias mais enevoadas. A infância passa rápido e mal recordamos da maioria das coisas. Tudo parece grande, tudo parece demorar – principalmente quando se quer um brinquedo. Brincadeiras e descobertas, e não raro, algumas cicatrizes físicas. O tombo da bicicleta, um braço quebrado, a queda da árvore, o joelho ralado. Estas lembranças ficam marcadas e podem sempre ser descritas em detalhes. O tempo não afeta nossa memória destas marcas.
Sucede-se, então, o capítulo da adolescência. Tumultos e revoltas, hormônios em ebulição. O sorriso daquela menina deixa de ser um mero sorriso, os pais passam a nos envergonhar, algumas discussões se tornam mais freqüentes. Tudo se resolve e tudo se amaina quando chega a faculdade. Nesta hora, a responsabilidade bate à nossa porta e inicia-se o capítulo mais longo, mais rico de memórias, de sentimentos, de lágrimas, de alegrias.
Estes capítulos formam toda uma enorme seção ou talvez alguns tomos de páginas. E sem dúvida, haverá páginas de perdão, páginas de tristeza, páginas de vitórias e alegrias, páginas esquecidas e outras apagadas. Estas páginas todas costuradas por um pano de fundo que permeia toda esta fase e nos acompanha sempre: os pais e os amigos.
Nunca falham e sempre haverá uma linha ou duas dedicadas a eles. Invisíveis? Por vezes, mas sempre presentes a um simples pedido de colo ou de carinho. Talvez não tenham um capítulo próprio, mas sem eles, não seríamos o que somos hoje.
2 comentários:
Que bonito isso...
Nossa vida é um livro mesmo e é tão bom poder contar com quem amamos para nos ajudar a escrever.
Sei que o fio condutor da minha história são minha família e meus amigos...Em todos os capítulos eles estão lá, personagens nada secundários ajudando a desajeitada protagonista em suas cruzadas.
Beijos
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