segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A visão "curta" da liberdade de imprensa


A imagem que ilustra este post foi retirada do blog Seja dita a verdade. Trata-se de um blog, assim como tantos outros, que retratam a versão oficial e defendem o governo. Há vários jornalistas que afirmam ser imparciais, mas na verdade são bancados por estatais e outras formas indiretas de custeio pelo governo. Se você é amigo do chefe, ganha um patrocínio. Se você é independente, você é inimigo.

Para a militância oficial do governo, a imprensa é chamada de PIG - Partido da Imprensa Golpista. Toda denúncia ou crítica feita ao governo é retratada como "factóide eleitoral", "intriga da oposição", mentira, conspiração das elites. Curioso que quando meios de comunicação "idôneos" como a revista Carta Capital criticam algum integrante da oposição, estes militantes aplaudem.

Há uma perigosa visão curta, limitada, autoritária por parte destas pessoas. Já escrevi sobre isto antes e voltarei ao tema enquanto for necessário, enquanto houver o risco de ter minha voz calada por líderes que não sabem respeitar a democracia e uma visão diferente da deles. Se dependesse de Lula, todos os brasileiros seriam petistas, não haveria necessidade de eleição e todos adulariam o líder supremo. Algo como é feito com Fidel Castro e Hugo Chávez.

Lula, no dia 18 de setembro, em comício em Campinas, voltou a atacar a imprensa. A OAB - que demorou para acordar - e a ANJ divulgaram nota de repúdio, que pode ser lida aqui.

Os ataques têm sido reiterados e partindo de fontes diferentes. Na semana passada, foi José Dirceu. Agora Lula voltou à carga. E tem gente no PT que ainda tenta sustentar que Lula não é contrário à liberdade de expressão. Em outras palavras, tentar dizer que Lula não disse o que disse.

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