Janelas Fechadas foi o romance de estréia de Josué Montello. Publicado em 1941, esgotou-se rapidamente, e não teve uma 2a. edição por ordem expressa do autor. Somente em 1982, foi relançado, com modificações feitas pelo autor.
Esta 2a edição da Editora Nova Fronteira traz um apêndice em que Josué Montello justifica o porquê de ter alterado o romance. Diz o autor: “Se não estou em erro, esse romance assinala, no limite de minhas possibilidades ficcionais, o momento da maturidade.” (p. 272). Interessante como o escritor não se sente satisfeito com sua obra a ponto de buscar reformá-la por completo. Montello tem o cuidado de não se exceder com as palavras. O texto contém aquilo que deve conter, nada mais, nada menos.
O apêndice da nova edição traz a data de 21 de fevereiro de 1982, na cidade de Petrópolis. A primeira versão foi escrita no Rio de Janeiro, entre janeiro e março de 1938. Montello explica que manteve as estruturas da casa, mas derrubou-lhe as paredes internas.
Voltemos às suas palavras: “Confrontando-se o romance de 1938, publicado em 1941, numa edição dos Irmãos Pongetti, com o romance de 1982, publicado nesta edição da Nova Fronteira, ver-se-á que, do texto primitivo, subsistiram as linhas iniciais do primeiro capítulo e as linhas finais do derradeiro. Tudo o mais é texto novo, quer na frase, quer no vocabulário, quer no diálogo, mas com o intuito de resguardar a luz matinal que banhava o livro de estréia.” (p. 269)
Terminei de ler Janelas Fechadas no feriado do aniversário de São Paulo. Li o livro em 7 dias. A leitura é muito agradável e prende o leitor. Literatura brasileira da melhor espécie, mas que anda talvez posta em segundo plano. Dedicarei alguns textos a Janelas Fechadas, trazendo algumas impressões pessoais, e quem sabe, servindo de isca para que alguns dos leitores deste blog se deliciem com esta excelente obra.
Esta 2a edição da Editora Nova Fronteira traz um apêndice em que Josué Montello justifica o porquê de ter alterado o romance. Diz o autor: “Se não estou em erro, esse romance assinala, no limite de minhas possibilidades ficcionais, o momento da maturidade.” (p. 272). Interessante como o escritor não se sente satisfeito com sua obra a ponto de buscar reformá-la por completo. Montello tem o cuidado de não se exceder com as palavras. O texto contém aquilo que deve conter, nada mais, nada menos.
O apêndice da nova edição traz a data de 21 de fevereiro de 1982, na cidade de Petrópolis. A primeira versão foi escrita no Rio de Janeiro, entre janeiro e março de 1938. Montello explica que manteve as estruturas da casa, mas derrubou-lhe as paredes internas.
Voltemos às suas palavras: “Confrontando-se o romance de 1938, publicado em 1941, numa edição dos Irmãos Pongetti, com o romance de 1982, publicado nesta edição da Nova Fronteira, ver-se-á que, do texto primitivo, subsistiram as linhas iniciais do primeiro capítulo e as linhas finais do derradeiro. Tudo o mais é texto novo, quer na frase, quer no vocabulário, quer no diálogo, mas com o intuito de resguardar a luz matinal que banhava o livro de estréia.” (p. 269)
Terminei de ler Janelas Fechadas no feriado do aniversário de São Paulo. Li o livro em 7 dias. A leitura é muito agradável e prende o leitor. Literatura brasileira da melhor espécie, mas que anda talvez posta em segundo plano. Dedicarei alguns textos a Janelas Fechadas, trazendo algumas impressões pessoais, e quem sabe, servindo de isca para que alguns dos leitores deste blog se deliciem com esta excelente obra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário