sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Presença, de Odylo Costa, filho




Presença
Odylo Costa, filho


Esta paz
                de todos os homens,
estas vozes de crianças,
este mugido de bois,
este cheiro de terra,
estas cores do céu,
e os cabelos de minha mãe,
                são a Tua presença, Senhor!

A tarde é tão leve,
                e a terra tão simples,
- e a vida tão quieta -,
que as palavras, de impuras,
morrem no coração

(Poesia Completa. Rio de Janeiro : Aeroplano : Fundação Biblioteca Nacional, 2010, p. 551)


A simplicidade e o silêncio enlevam a alma. Presença que pode ser notada - e sentida - em momentos de observação e reflexão. Presença que se faz na memória e no coração, mesmo com a ausência física. O comentário é curto propositalmente. Deixo o silêncio presentear a leveza do momento.

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