Finalzinho de uma tarde ensolarada de junho e a festa junina chegava ao seu final. Faltavam 10 minutos para encerrar a festa aberta ao público, antes de começar a fase de limpeza e desmontagem das barracas. Encontrei um tubo plástico largado sobre uma mesa, um destes tubos que contém água com detergente para fazer bolhas de sabão. Alguma criança deveria tê-lo esquecido. Não hesitei e abri o tubo, soltando bolhas de sabão pelo pátio da escola. Diverti-me, sozinho, por alguns minutos, antes de voltar a ser "adulto". Uma senhora que passava perto disse: "Como é bom voltar a ser criança, não?". Sem dúvida que é e mais gostoso é poder agir sem dar "bola para a torcida", para a opinião externa, que nem sempre é generosa e motivadora.
O comentário feito pela senhora que passava me fez pensar em várias coisas. Há pouco mais de 2 anos, uma pessoa me disse que eu era muito sério. A frase, bem direcionada, não se referia a responsabilidade, nem ao trabalho, nem a forma de abraçar os deveres da vida, mas sim a uma postura diante da vida, demasiadamente racional e sisuda. Foi uma daquelas frases, soltas no meio de uma conversa, numa manhã ou final de tarde - não me lembro -, mas dita por uma pessoa muito amiga, que me fez pensar. Pensar com o espírito da crítica construtiva e conclui que ela tinha razão.
Brincar com aquelas bolhas de sabão me fizeram pensar exatamente na frase dita há dois anos atrás e como agia no momento presente. Mudei. Cresci, se bem que a palavra pode parecer contraditória, pois alguém poderia dizer que involui. Mas vejo isto como um processo de crescimento. Se a autora da frase me visse, não tenho dúvida que riria do marmanjão e suas bolhas de sabão. Voltar a ser criança, brincar sem se preocupar com os outros, deixa a alma mais leve, mais jovem. Muitas vezes é disto que precisamos: esquecer que somos adultos e simplesmente brincar.
O comentário feito pela senhora que passava me fez pensar em várias coisas. Há pouco mais de 2 anos, uma pessoa me disse que eu era muito sério. A frase, bem direcionada, não se referia a responsabilidade, nem ao trabalho, nem a forma de abraçar os deveres da vida, mas sim a uma postura diante da vida, demasiadamente racional e sisuda. Foi uma daquelas frases, soltas no meio de uma conversa, numa manhã ou final de tarde - não me lembro -, mas dita por uma pessoa muito amiga, que me fez pensar. Pensar com o espírito da crítica construtiva e conclui que ela tinha razão.
Brincar com aquelas bolhas de sabão me fizeram pensar exatamente na frase dita há dois anos atrás e como agia no momento presente. Mudei. Cresci, se bem que a palavra pode parecer contraditória, pois alguém poderia dizer que involui. Mas vejo isto como um processo de crescimento. Se a autora da frase me visse, não tenho dúvida que riria do marmanjão e suas bolhas de sabão. Voltar a ser criança, brincar sem se preocupar com os outros, deixa a alma mais leve, mais jovem. Muitas vezes é disto que precisamos: esquecer que somos adultos e simplesmente brincar.
5 comentários:
ai que delícia! bolhas de sabão dão uma sensação de liberdade e são lindas
Eu adoro brincar de bolha de sabão até hoje!
A vida fica muito mais fácil quando agimos de forma mais leve, mais espontânea.
Beijo
Brincar sempre é bom. Quem foi que disse que adulto tem que ser sério o tempo todo??
Fazer bolha de sabão é relaxante...
As crianças vivem a vida brincando o que é maravilhoso. Nós, adultos, precisamos aprender a brincar a vida - é muito melhor!
Lindo post, amigo.
Bisous.
vc anda muito quietinho! tô procurando post novo aqui.
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