Escrevi Pantomima no Senado na quinta-feira. No dia seguinte, sexta-feira, dia 2 de outubro, vejo na coluna da Dora Kramer, no Estadão o seguinte texto: Toffoli 10, Senado 0.
Transcrevo o trecho final:
"Palavra contra palavra, valeu a do questionado. Ao aprová-lo sem questionamento o Senado de um voto de confiança, quando o que se esperava era que desse um voto consciente.
De preferência, evitando cenas como a do líder do PSDB, Artur Virgílio, dizendo que seu voto a favor havia sido recomendado por um advogado amigo em comum.
Um espetáculo tosco. Não por causa de Toffoli. Mas pelo conjunto da obra de subserviência e displicência do Legislativo para com as suas prerrogativas.
Por isso é um equívoco achar que o erro está no fato de o presidente da República indicar os ministros do Supremo, porque a deformação é de quem aceita as coisas sem discutir." (p. A-6)
Este blog assina embaixo e endossa as palavras da comentarista política.
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