Dois fatos curiosos chegaram aos jornais em dias recentes. Um apostador do Vale do Paraíba acertou a Mega Sena, teria direito a um prêmio de R$ 5 milhões e até a véspera do último dia para resgatar o dinheiro o sujeito não tinha aparecido. Surgiu no último e recebeu a grana. Quase um sortudo azarado.
Outro caso foi o de uma mulher em Israel que guardava US$ 1 milhão dentro do colchão de sua casa. Sua filha resolveu presenteá-la com um novo colchão e jogou o colchão velho no lixo. A coitada da velhinha quase teve um ataque cardíaco ao descobrir que a filha tinha jogado o dinheiro no lixo. Bem, foi o colchão, mas era um colchão valioso.
Deparei-me, nestes feriados, com um interessante trecho do Diário do Entardecer, de Josué Montello, e que transcrevo aqui:
"Dizia Machado de Assis que a mais antiga forma de ficção que se conhece é o conto-do-vigário. E acrescentava: 'Não é propriamente o de Voltaire, Boccaccio ou Andersen, mas é conto, um conto especial, tão célebre como os outros, e mais lucrativo que nenhum.'
Como em toda modalidade de arte, o conto-do-vigário tem criadores e plagiários.
Sou de parecer que, nos casos habituais dos bilhetes de loteria falsamente premiados, que um espertalhão impinge à ingenuidade alheia, nas ruas das grandes cidades, deveriam ir para a cadeia o vendedor e o comprador. Este, por falta de malícia; aquele, por falta de imaginação." (Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 1991, p. 48)
O espertinho, nestas horas, merece o castigo de cair na lábia do espertalhão.
Um comentário:
É...fatos da vida!
Agora vamos combinar...o cara joga e esquece de conferir o jogo? Ou perde o jogo?
Afff, cada uma...se eu jogasse, guardava meu bilhete a 7 chaves! riso
Beijo
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