terça-feira, 30 de novembro de 2010

Poesia: SAUDADE


SAUDADE


A saudade é uma chama
Pode ser fraca, quase invisível
Que queima ao se aproximar
Uma chama imperceptível, por vezes
Adormecida sob as cinzas de um braseiro
Quase desfalecida
Esmaecida
Que ruboriza ao sopro sutil da brisa da memória
Incandescente
Volta a bruxulear e ganha vigor
Arde e queima intensamente

A saudade não deixa que se olvide
Não deixa que a chama apague
Incendeia a memória
Aquece a alma de forma inexplicável
Revigora os sentidos
E dança no silêncio
E ilumina a escuridão.

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