"Costume dizer que o sentido da vida é o outro. Tudo o que a gente faz é para o outro. Vamos sumir. O que vai restar de nós estará no outro. Se sou um escritor, é a minha obra que o outro vai ter e passar adiante. A lembrança, os afetos, é no outro que sobrevivemos."
Ferreira Gullar (Pessoa - Revista de literatura lusófona, Ano I, Número 1, out/dez 2010, p. 14)
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