Chegou o dia e o ano começou com uma ótima notícia: Lula não é mais o presidente do Brasil. Deixou no seu lugar uma cria sua, mas pelo menos não vamos mais ouvir comédia stand up no jornal da noite. Lula, nos últimos tempos, fazia show cômico e não discurso. Tudo era fantasia, pois os fatos não condiziam com a realidade e não passavam de uma série de mentiras fantasiosas.
Passada a eleição, o castelo de cartas começou a ruir. Cesare Battisti, o companheiro italiano, ganhou refúgio, a Infraero será privatizada, as nossas fronteiras estão vulneráveis ao tráfico de drogas, o Minha Casa, Minha Vida não vai cumprir sua meta e por aí vai.
Lula terá uma crise de abstinência e vai sentir falta de um palanque, de um microfone para chamar de seu. A saída do poder gera estas coisas. É questão de tempo.
Quanto à Dilma, não vejo grande coisa em ser a primeira mulher presidente. Seu discurso foi parecia leitura de programa partidário, enfadonho e burocrático. Um discurso com a cara dela. Sua obrigação é fazer um bom governo, não importa se o governante é mulher ou homem. Quando Celso Pitta foi eleito prefeito de São Paulo, louvavam o fato de ser negro. Quando seu governo afundou, ninguém mais tocou no assunto. Com Dilma será a mesma coisa: se ela for bem, louvaram as mulheres; se ela for mal, a culpa será do Lula.
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