sexta-feira, 28 de maio de 2010

Lua, Lua





LUA,  LUA


Lua, lua altaneira
Numa noite de sexta-feira
Na névoa úmida
Na noite fria a nos admirar.

Olha-nos silenciosa
Jamais discreta, mas singela
Não muda de veste
mas transforma a noite
e os corações.
Acendes paixões
Inspira poetas e artistas.

Pacientemente
Debruçada na abóbada celeste
aguarda que a ela dirijamos o olhar, 
que dela nos lembremos,
que a admiremos
e sussurremos palavras. 
E que ela seja portadora
de palavras e pensamentos
E da certeza de ao avistá-la
o pensamento viaja para ti.





Um comentário:

Isadora disse...

Renato, contemplar a Lua é sempre uma dádiva.
E como ela é capaz de nos inspirar, talvez por retratar a emoção.
Deixei um selinho lá nos Tantos Caminhos para você. Sei que não sâo todos que gostam, por isso, por favor, fique muito à vontade para aceitar ou não. É apenas uma forma de demonstrar carinho.
Um beijo