quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Fidel se fue. E a liberdade?

Fidel Castro, o último baluarte de um regime ultrapassado, autoritário e ditatorial, renunciou à presidência de Cuba. Não vou usar meias palavras, nem tampouco dar uma de politicamente correto. O regime imposto pela revolução cubana é uma afronta à liberdade.

Muitos dirão que Cuba tem um excelente sistema de saúde. E o que mais? Belas praias para os estrangeiros, pois os cubanos não podem frequentá-las. Que adianta ter saúde pública decente, mas não ter o que comer, o que vestir, onde morar?

O sistema cubano é um sistema onde o proletariado é oprimido, vigiado, tolhido de seus direitos fundamentais, tudo em face de uma classe dominante opressora. Estou usando os termos que os companheiros tanto gostam. A classe dominante são os heróis da revolução encabeçados por Fidel e seus aceclas.

O vídeo da BBC mostra estudantes cubanos questionando o presidente do parlamento sobre o porquê de não poderem viajar para fora do país. Um cubano não pedir visto para viajar. Ou melhor, pode, mas se o visto for recusado, ele entra numa lista negra e passa a ser um potencial fugitivo da ilha, uma ilha que é uma prisão no Caribe para muitos de seus moradores.



O regime cubano não respeita a liberdade de expressão, impõe a censura e fuzila todo aquele que se manifeste de forma contrária às idéias da revolução. E alguns "intelectuais" brasileiros apóiam tais posições.

Torço - sem muita esperança - que agora haja liberdade em Cuba.

Um comentário:

Edna Federico disse...

Também torço muito pela liberdade em Cuba, mas acho que ainda está longe disso acontecer.
Você tem razão em tudo que escreveu.
Acho que os ideais legais e honestos do Fidel, se perderam assim que ele assumiu o poder em Cuba.