"Amar em abstrato é muito mais ágil do que amar em concreto." (p. 35)
"Tanto eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira como a porra de um chocolate de leite - por que vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa?" (p. 27)
"Olhava para ti e sabia exatamente a cor e a forma do teu pensamento. Ou assim o julgava, o que é a mesma coisa." (p. 73)
"A amizade, história de perdões incessantes." (p. 95)
"Procuro a amizade que me fez feliz. Dito assim, dá vontade de rir, e não é caso para menos - não se pode ser feliz só com a amizade. Nem só com o amor. Se conseguíssemos ser inteiramente felizes, o que ficaria para desejar?" (p. 89)
Todos os trechos acima foram extraídos do romance Fazes-me falta, de Inês Pedrosa (Rio de Janeiro : Objetiva, 2010). Um pequeno aperitivo para a análise do livro que virá em breve.
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