Cidade vazia, céu azul e sol. Assim amanheceu São Paulo hoje. E ontem. Mas ontem, teimoso - ou ingênuo -, tentei visitar minha irmã em São Roque, que dista 60km da Capital por uma estrada de ótima qualidade.
Deixei para sair um pouco mais tarde, com a intenção de evitar o fluxo matinal. Depois de 1 hora e meia na estrada, aproximava-me do quilômetro 17, um pouco antes do retorno de Tamboré, em Barueri. Convenci os passageiros a retornar e desistir da malograda aventura. Em 20 minutos estava de volta à minha casa.
O trânsito de São Paulo surpreende quem é de fora, mas confesso que fiquei abismado com a quantidade de veículos na estrada. Eram 7 pistas na Rodovia Castello Branco, todas tomadas por fileiras infindáveis de veículos lotados de pessoas. A estrada parou. As outras também pararam. Voltei e deixei o churrasco para amanhã.
Curti a cidade vazia, de céu azul e sol. E se fosse assim todos os dias?
Se fosse assim todos os dias, o paulistano morreria de tédio, perderia o ritmo frenético, não teria do que reclamar. São Paulo em feriado é quase perfeita. Mas bastam alguns dias de descanso que sentimos falta da correria e da agitação.
Se a cidade fosse assim todos os dias, São Paulo não teria graça.
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